quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Fim.

Olhavam-se intensamente. Era ela, a garota daquela festa, que estava ali. Estática. Encarando-a. Sustentando seu olhar fixamente com os olhos cheios de angústia. A outra tentou fazer de tudo para que aqueles sentimentos ruins não explodissem em lágrimas; no entanto, não obteve sucesso.
Agora os olhares, antes apaixonados, resumiam-se a lágrimas. Não que quisessem, mas era inevitável que os sentimentos fossem canalizados dessa forma. Desejavam mais que tudo que as coisas fossem simples.
Mas nada é simples. Nunca foi. Nunca será.

Um comentário:

Aline Antunes disse...

Se fizesse sentido não haveria paixão. E sem a paixão não haveria a fossa no final. Não haveria graça.