sexta-feira, 29 de abril de 2011

Vivo, Existo.

Viver e não se sentir vivo. Estar vivo e não viver. Assim que se sentia desde quando podia se lembrar dos seus sentimentos. Hipocrisia. A verdade é que ela não sentia. Não tinha sentimentos, nem pena, nem culpa. Muito menos remorso. E sua incapacidade de ter todas essas coisas dentro de si a incomodava. Era viver e não viver. Era existir. E mesmo que, se de alguma forma, ela resolvesse deixar de estar viva, encontraria-se em um eterno paradoxo, pois continuaria existindo dentro daqueles que sempre sentiram.

2 comentários:

Souza M disse...

Não tinha sentimentos, nem pena, nem culpa! Que dó, que dó, que dó! assassina de ursinhos.

T. disse...

...pois continuaria existindo dentro daqueles que sempre sentiram. Fato.