Como uma caixa sem propósito algum no mundo, ela se encontrava. Um vácuo tomava conta de seu peito, já fatigado pelas desilusões que há muito sofrera. Sentia-se só, porém segura, afinal nada mais podia reabrir as feridas. Nada reavivaria seu tédio, seu ódio, sua tristeza... Agora ela simplesmente existia. Tão só que não sentia o abandono e nem vontade de companhia. Não sentia nada. Apenas o vazio.
2 comentários:
O oco.
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